Nome: César Ilharco
Promoção: X2012
Área de atuação: Engenharia de software e Inteligência artificial
Promoção: X2012
Área de atuação: Engenharia de software e Inteligência artificial
Ao escolher vir para a École polytechnique, tenha certeza de uma coisa: as portas serão abertas. Seja no Brasil, na França ou em outros países, você dificilmente terá problemas em encontrar um bom emprego ou doutorado. Mas César Ilharco levou essa história de abrir portas a sério recebendo uma inundação de propostas de grandes empresas de Informática, como Google, Amazon, Facebook e Quora.
A vinda para a X: uma busca por opções
Este mineiro natural de Juiz de Fora teve um percurso típico de muitos brasileiros que estudam na X. Ex-aluno do colégio Poliedro, César foi aprovado em 2010 no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e em primeiro lugar no Instituto Militar de Engenharia (IME). Depois de dois anos cursando o ciclo básico no ITA, decidiu prestar o concurso para a X no qual foi aprovado.
Entre as razões que o fizeram trocar sua formação no Brasil por uma na França está o maior leque de opções que o diploma da X oferecia. Para César, a escolha de uma determinada especialização no ITA já determinaria onde ele iria trabalhar, deixando a ele poucas opções de personalizar seu percurso profissional enquanto que na X as escolhas não eram irreversíveis. A cada semestre, novas escolhas são feitas que irão aos poucos moldando uma formação personalizada de uma maneira muito mais dinâmica.
Um percurso acadêmico atípico
Na École polytechnique, César buscou ter uma formação interdisciplinar cursando matérias de Mecânica e Biologia, mas tentando manter como foco Matemática Aplicada e Informática. Assim, no terceiro ano escolheu a especialização que combina essas duas áreas.
No quarto ano, período em que os alunos da X devem ir para outras universidades terminar sua formação, este ex-iteano decidiu fazer diferente. Depois de receber várias propostas para seu estágio de pesquisa do terceiro ano, César não conseguiu escolher apenas uma e optou por não realizar seu quarto ano, mas sim por passar um ano trabalhando em várias empresas diferentes.
A vinda para a X: uma busca por opções
Este mineiro natural de Juiz de Fora teve um percurso típico de muitos brasileiros que estudam na X. Ex-aluno do colégio Poliedro, César foi aprovado em 2010 no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e em primeiro lugar no Instituto Militar de Engenharia (IME). Depois de dois anos cursando o ciclo básico no ITA, decidiu prestar o concurso para a X no qual foi aprovado.
Entre as razões que o fizeram trocar sua formação no Brasil por uma na França está o maior leque de opções que o diploma da X oferecia. Para César, a escolha de uma determinada especialização no ITA já determinaria onde ele iria trabalhar, deixando a ele poucas opções de personalizar seu percurso profissional enquanto que na X as escolhas não eram irreversíveis. A cada semestre, novas escolhas são feitas que irão aos poucos moldando uma formação personalizada de uma maneira muito mais dinâmica.
Um percurso acadêmico atípico
Na École polytechnique, César buscou ter uma formação interdisciplinar cursando matérias de Mecânica e Biologia, mas tentando manter como foco Matemática Aplicada e Informática. Assim, no terceiro ano escolheu a especialização que combina essas duas áreas.
No quarto ano, período em que os alunos da X devem ir para outras universidades terminar sua formação, este ex-iteano decidiu fazer diferente. Depois de receber várias propostas para seu estágio de pesquisa do terceiro ano, César não conseguiu escolher apenas uma e optou por não realizar seu quarto ano, mas sim por passar um ano trabalhando em várias empresas diferentes.
Sem realizar o quarto ano, César não obteve o diploma de M2, que corresponde a dois anos de um mestrado, mas apenas de M1, o primeiro ano do mestrado. Durante seu quarto ano, realizou estágios no Facebook, Google, Amazon e Quora. O plano inicial era ter um ano sabático de estágios e depois realizar seu quarto ano. Entretanto, depois de ver o quanto ele aprendeu com esta experiência, decidiu não terminar sua formação. Para ele, isso não foi nenhum empecilho e depois de se candidatar a vagas de emprego, foi sobrecarregado de ofertas positivas e acabou optando por um emprego no Google em uma equipe de inteligência artificial. |
Conselhos
César nos disse que para alguém que quer trabalhar na área de computação, é essencial buscar ter experiência. Se você não tem experiência, deve procurar se engajar em projetos na faculdade e realizar estágios. É aquela história de “Você não tem experiência? Então trabalhe de graça.”.
Ter boas notas em cursos para colocar no seu currículo, não é importante. O essencial é ter experiência e ter proatividade para realizar o que gosta. Ele nos disse que não se deve ficar preocupado em pegar matérias que vão aumentar sua média ou que vão ser um bom nome no seu currículo, mas sim estudar coisas que te interessam.
César nos disse que para alguém que quer trabalhar na área de computação, é essencial buscar ter experiência. Se você não tem experiência, deve procurar se engajar em projetos na faculdade e realizar estágios. É aquela história de “Você não tem experiência? Então trabalhe de graça.”.
Ter boas notas em cursos para colocar no seu currículo, não é importante. O essencial é ter experiência e ter proatividade para realizar o que gosta. Ele nos disse que não se deve ficar preocupado em pegar matérias que vão aumentar sua média ou que vão ser um bom nome no seu currículo, mas sim estudar coisas que te interessam.
A maior dificuldade na área de informática é conseguir uma entrevista. O Google, por exemplo, recebe mais de dois milhões de currículos por ano, é impossível realizar entrevista com todos. Não são as notas e o fato de ser um bom aluno que vão chamar atenção dos entrevistadores, mas sim o que você fez. Um currículo com indicações e links de projetos que você realizou, vão te fazer destacar. |
Master of a few¹
Para César, a X permite te estudar muitas coisas, mas sem necessariamente se focar cegamente em uma área. A expressão “Jack of all trades, master of none²” resume bem os anos deste brasileiro de apenas 21 anos na École Polytechnique. Passou por diversas áreas, sem fechar portas ou se restringir. Durante a X, realizou estágios em empresas de ponta no Brasil, Suécia, África do Sul e Estados Unidos. A parte mais difícil da X costuma ser a tomada de decisões, o espaço de escolhas pode ser esmagador. Os projetos de estágios, orientados por especialistas, lhe permitiram aprofundar em áreas específicas em adição à ampla base teórica adquirida ao longo do percurso acadêmico. Assim, podemos dizer que a X permitiu que este googler se tornasse mestre de algumas coisas.
Para César, a X permite te estudar muitas coisas, mas sem necessariamente se focar cegamente em uma área. A expressão “Jack of all trades, master of none²” resume bem os anos deste brasileiro de apenas 21 anos na École Polytechnique. Passou por diversas áreas, sem fechar portas ou se restringir. Durante a X, realizou estágios em empresas de ponta no Brasil, Suécia, África do Sul e Estados Unidos. A parte mais difícil da X costuma ser a tomada de decisões, o espaço de escolhas pode ser esmagador. Os projetos de estágios, orientados por especialistas, lhe permitiram aprofundar em áreas específicas em adição à ampla base teórica adquirida ao longo do percurso acadêmico. Assim, podemos dizer que a X permitiu que este googler se tornasse mestre de algumas coisas.
Master of a few¹: mestre de algumas
Jack of all trades, master of none²: expressão da língua inglesa com a ideia de ter múltiplos talentos, sem ser especialista em nenhum. Equivalente à Pau pra toda obra ou João-Faz-Tudo.
Jack of all trades, master of none²: expressão da língua inglesa com a ideia de ter múltiplos talentos, sem ser especialista em nenhum. Equivalente à Pau pra toda obra ou João-Faz-Tudo.