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Brasil na X

Empreendedorismo

Empreendedor que escolheu jogar no nível hard"

5/28/2016

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Nome: Lucas Mendes
Promoção: X2003
Área de atuação: Recrutamento de talentos 
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Carreira profissional

Lucas, antes de vir para a França, estudava Engenharia Química na Escola Politécnica da USP. Contudo, na École Polytechnique, preferiu focar seus estudos em Ciências da Computaçãoe Economia, área que foi tema de seu estágio em Oxford onde fez uma pesquisa em créditos de carbono. Quando voltou para o Brasil, Lucas terminou sua graduação na USP e começou a trabalhar no Goldman Sachs, experiência que não o agradou muito, porém, segundo ele, foi uma boa oportunidade para constatar que ele não queria trabalhar com isto. Depois disto, nosso entrevistado, graças a influências de sua família, começou seu próprio negócio, que, infelizmente, quebrou. Ele foi então trabalhar como consultor na Bain & Company, onde ficou por 3 anos, mas sempre com o sonho de abrir o próprio negócio. Depois de ter se aventurado como consultor, Lucas abriu uma rede de cabeleireiros, que tinha um diferencial de vender muitos produtos dentro do salão, o que segue um pouco o modelo da França. Os produtos começaram então a ser oferecidos num site pela internet e, após uma fusão com outra empresa, o Beleza na Web se tornou a segunda maior empresa de e-commerce do setor no Brasil.
​Lucas e sua mulher foram fazer um MBA em Stanford (EUA), universidade americana muito renomada, localizada no Vale do Silício, berço do empreendedorismo neste país. Lá, ele começou a conhecer mais do setor de cosméticos e também outros como educação, finanças, logísticas e talento. Lucas observou então que as empresas de recrutamento no Brasil tinham sido fundadas nos anos 90 em sua maioria, portanto faltava uma nova geração de empresas nesta área. Foi aí que começou sua empresa Contratado.Me, que utiliza machine learning e ferramentas para tratamento de dados para interpretar currículos e fazer o match entre empresas e candidatos de áreas especificas, principalmente em tecnologia. O diferencial desta empresa é que levam para os clientes uma quantidade pequena de currículos mas com uma qualidade muito maior o que lhe permite gastar muito menos tempo com o processo seletivo.
​Em Stanford, se você nunca começou um negócio você é loser, se você nunca quebrou um negócio, você é mais loser ainda.
Influência da X no empreendedorismo

Segundo Lucas, na sua época existia uma matéria de humanidades que era dada em conjunto com a HEC Paris (escola de comércio francesa), projetos de empresas. Foi nesta matéria que aconteceu seu maior contato com empreendedorismo na École polytechnique, em que se aprendia a fazer business plans e a estudar a realidade das empresas. Embora, considerasse a matéria pouco prática e os alunos com uma mentalidade diferente, de focar na patente dos produtos e no mundo coorporativo, Lucas aproveitou a matéria para trabalhar em equipe (em que metade dos alunos era da X e a outra da HEC) e para interagir com pessoas de fora da X. No final do curso, pode apresentar seu trabalho para uma banca de investidores. Lucas acrescentou: “ Eu acho que isso me motivou um pouco porque essa mentalidade dos francês da X de que o mundo já está pronto, de tudo que poderia ser feito já está, deve-se somente dar continuidade, me fazia refletir no Brasil, que é o oposto disso: não tem nada pronto, temos que consertar tudo. Isto me motivou a querer fazer diferente”.
​Em Stanford aprendi que se a sua ideia é fraca ao ponto de se você falar ela pra alguém essa pessoa possa copiar, você não tem uma empresa, você tem uma ideia.
Empreendedorismo no Brasil, vantagens e desvantagens em relação a outros países ​
Após ter vivenciado esta cultura de empreendedorismo em 3 países diferentes, Lucas destacou alguns pontos importantes sobre esta atividade no Brasil. A primeira desvantagem em relação aos EUA é o tamanho e a flexibilidade do mercado. Nos EUA, uma empresa que faz um produto muito particular que só atende uma necessidade pequena vai ter, no mínimo, 100 mil pessoas para comprar seu produto porque o mercado é muito grande. O número de pessoas com dinheiro e o ritmo de consumo é tão grande que qualquer empresa encontra um mercado. 
Em empreendedorismo, Brasil is not for beginners.
Já no Brasil, tem-se uma estrutura que é muito mais avessa ao risco e à falha. Uma outra desvantagem é que, no Brasil, os investidores não são muito tolerantes, exigem muito de uma empresa que está começando. Além disso, Lucas apontou os desafios dos novos empresários para pagar os altos impostos do nosso país. Por outro lado, no Brasil, o mercado é muito mais aberto, ou seja, tem muita coisa para ser feita e as necessidades são mais básicas. Por exemplo, para a Contratados.Me, se fosse nos EUA, ele precisaria fazer um produto muito mais específico e sofisticado para ter aceitação, pois, se ele fizesse como todo mundo, teria que enfrentar muitos concorrentes e talvez alguns muito maiores que poderia representar uma ameaça para seu negócio.
Conselhos a um estudante que pensa em abrir a sua própria empresa

Lucas sugeriu para os estudantes que pensam em abrir a própria empresa de se deixar errar um pouco enquanto é ainda novo. Além disso, seria importante de aproveitar as oportunidades de estágio para conhecer start-ups e conhecer um pouco mais do ambiente de trabalho neste setor que nosso entrevistado comparou a uma montanha russa, afim de se conhecer mais e ter certeza do que se quer fazer. Lucas citou sua experiência em banco: “Foi difícil, mas foi importante para eu ver que eu não gostaria de trabalhar neste setor. Foi muito importante para ver o que eu não gostava e para afirmar meu interesse por empreendedorismo”. Lucas ainda acrescentou que o networking na École Polytechnique é muito importante para empreendedorismo, pois é possível encontrar ao menos 10 pessoas relacionadas à X que fizeram o que quer fazer e que tiveram sucesso, ou não e que podem te ajudar.
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