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Brasil na X

Finanças

Uma matemática no Santander

3/11/2016

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Nome: Priscila Franco
Promoção: X2004
Área de atuação: Finanças e análise quantitativa
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Fale um pouquinho da sua vida profissional 
Atualmente trabalho em São Paulo no banco Santander como quant e esporadicamente dou aulas de finanças no MBA do Instituto Educacional BM&F Bovespa. O trabalho de um quant consiste em elaborar modelos matemáticos para calcular o preço e os riscos de produtos financeiros e a desenvolver ferramentas para que o banco possa utilizar esses modelos da maneira mais eficaz possível. É um trabalho que envolve bastante matemática, programação e conhecimentos financeiros. É uma profissão muito interessante.
Vida na X
A vida de um estrangeiro na X é um pouco mais dura que a vida de um francês (ou pelo menos era na minha época). Em geral, os franceses entram lá melhor preparados e temos que correr atrás da diferença. Eu passava bastante tempo estudando, mais do que eu estudava no Brasil, muitas vezes coisas que eram pré-requisitos para entender a matéria que eu estava tendo. Eu foquei meu percurso em Matemática Pura, que era uma das especializações mais difíceis. Mesmo precisando estudar bastante, também aproveitei bastante o tempo livre. Íamos a muitas festas dentro do campus e organizávamos muitos churrascos à beira do lago. Foi também uma boa oportunidade para viajar e conhecer a Europa. A escola organiza algumas viagens, as viagens para estações de ski eram ótimas. Na X todos precisam escolher um esporte para praticar, eu jogava vôlei, gostava dos treinos, mas não participava dos torneios porque acabavam tomando muito tempo e eu preferia me dedicar mais aos estudos.

Como a X influenciou a sua vida profissional?
Antes de ir para a X eu pretendia seguir a carreira acadêmica, mas a X me fez mudar de ideia. Quando eu estava na X passei a me sentir não apta a me tornar uma pesquisadora de qualidade comparável a muitas pessoas que estavam lá e por essa razão decidi procurar algo diferente. Olhando para essa decisão hoje, vejo que era uma insegurança momentânea e que eu poderia sim ter seguido essa área, os alunos admitidos na X têm todos muita qualidade e competência. Não me arrependo de ter optado por outra profissão, pois ainda acho que a vida acadêmica, principalmente no Brasil, deixa muito a desejar. Quando eu estava na França eu nem imaginava que acabaria trabalhando no mercado financeiro, só tomei essa decisão quando retornei e consegui emprego em um fundo de investimentos, se eu soubesse antes provavelmente teria optado por outras escolhas, tanto de disciplinas seguidas quanto de especialização pós-X.

Onde você mora atualmente? 
A decisão entre permanecer na França, voltar para o Brasil ou ir para algum outro país não foi fácil. Após o 3º ano da X eu permaneci mais um ano e meio para uma especialização na Escola de Telecomunicações (Télécom Paris), mantendo a mesma bolsa que eu já tinha. Ao mesmo tempo, meu namorado, que conheci na X e que hoje é meu marido, estava fazendo seu primeiro ano de doutorado em Astrofísica em uma outra cidade francesa. Eu tinha uma proposta de trabalho na empresa onde fiz meu estágio final, a proposta era boa e a empresa era bem legal. No fim decidi junto com meu namorado que voltaríamos para o Brasil, mais por questões pessoais do que profissionais. Sinto falta de muitas coisas de lá, mas não me arrependo de ter voltado. Esta decisão tem um problema relevante: no Brasil a X tem muito menos reconhecimento do que na França, as coisas estão melhorando, mas ainda pouquíssimas pessoas aqui conhecem a reputação da X, o que faz a procura por emprego ser um pouco mais difícil. No meu caso em particular, dei sorte de encontrar pelo caminho pessoas que conheciam um pouco da X e também alguns ex-alunos que me ajudaram na minha carreira profissional.
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Se pudesse deixar alguns conselhos para os estudantes que querem trabalhar na mesma área que você, o que você diria?
Um aluno que já pense em trabalhar na área financeira pode fazer os diversos cursos que a X oferece nessa área (que eu não fiz, já que na época não pensava em trabalhar com isso). Existem também “masters” de finanças onde o aluno pode fazer o quarto ano. Apesar de eu trabalhar no Brasil, não acho que seja a melhor escolha de país para pessoas interessadas em trabalhar como um quant. O mercado brasileiro não tem tanto espaço para pessoas com nosso perfil, a maioria das empresas estrangeiras mantém suas áreas quants na matriz no exterior. Há, entretanto oportunidades em outras áreas do mercado financeiro que podem interessar os ex-alunos da X que pretendem seguir carreira no Brasil.
Uma mensagem final?
Acho importante falar um pouco sobre as bolsas de estudos que recebemos para estudar na Polytechnique. Atualmente não sei quais são as opções de bolsa, quando eu fui pra lá tínhamos duas possibilidades: Bolsa Eiffel e Bolsa da Fundação da École Polytechnique. Todos os alunos admitidos no processo recebiam uma dessas bolsas. A primeira é oferecida pela Egide e a segunda pela própria Polytechnique. Antes de ir para França eu tinha uma preocupação muito grande em saber se a bolsa seria suficiente para pagar os custos da vida lá fora, além de ter medo da bolsa atrasar e eu ficar sem dinheiro para pagar o que precisava. Felizmente descobri que as bolsas são mais que suficientes, além de pagar o custo de vida na França, também sobrava para viajarmos nas férias e aproveitarmos um pouco a vida por lá. Além disso, a direção da Polytechnique tem uma preocupação muito grande com o bem estar dos alunos estrangeiros e nos ajudavam com qualquer problema financeiro que podíamos vir a ter.
Nota: As coisas mudaram um pouco desde a turma da Priscila, mas algumas coisas continuam da mesma maneira, entre elas a preocupação da X com o bem estar dos alunos estrangeiros.

Em termos de financiamento, a Bolsa Eiffel ainda existe, entretanto a bolsa da Fundação da École Polytechnique passou a ser um empréstimo sem juros. Para saber mais sobre as bolsas, você pode consultar a nossa parte do site dedicada ao assunto.
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