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Brasil na X

A tão temida prova de matemática

Se vocês gostam de ciências, vocês vão se divertir muito na Polytechnique

4/3/2016

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Romain Dujardin examinador de matemática da prova oral para a École Polytechnique nos conta em uma entrevista exclusiva com o Brasil na X quais são os erros mais comuns dos brasileiros na prova e o que os examinadores realmente querem. ​
Percurso 
Romain foi professor na X de 2009 à 2012. Ele começou como examinador para substituir um outro professor que não pode estar presente em um concurso, depois ele se tornou examinador no Brasil, onde já foi 4 vezes aplicar as provas.
Prova 
Antes de propor exercícios para um estudante, os examinadores olham as matérias que ele já fez afim de dar-lhe um exercício um pouco mais difícil que seu nível, com o objetivo de desestabilizá-lo um pouquinho. Se trata de um exercício que os alunos nunca fizeram, em um estilo totalmente diferente. Segundo Romain, o objetivo é ver como o aluno vai reagir diante da dificuldade. Geralmente, o candidato fica um pouco nervoso porque o exercício é bem difícil. Então os examinadores tentam lhe dar dicas e o mais importante é ver suas reações. Romain acrescenta que como no Brasil, os estudantes têm formações muito diferentes, é difícil de medir o nível. Por isso, buscam estudantes que sejam os melhores naquilo que eles sabem.
 Imagem
Estudante no quadro
Uma coisa que pode ser eliminatória são as grandes bêtises como chamamos em francês os erros muito bobos. Por exemplo, conceitos de álgebra linear elementar ou de análise elementar (cálculo). Os examinadores tentam contudo, medir quais erros o candidato fez porque estava nervoso. É um processo difícil, mas se após uma ajuda o estudante compreende que seu pensamento estava errado, não tem tanto problema. Romain acrescentou que os brasileiros são bons em calculo e em contas mais práticas (como multiplicação de matrizes), mas eles têm dificuldades com problemas mais abstratos e é nesta área que eles cometem os maiores erros. 

Erros 
​
Os erros que Romain considera os mais frequentes entre os brasileiros são problemas com ordem de grandeza. Existem quantidades grandes, muito grandes e ainda maiores. É preciso entender bem a diferença entre elas. Por exemplo, na expansão de uma função em sua série de Taylor, os estudantes têm dificuldades em ver quais são os termos dominantes, em escrever o resto e desconsiderar os termos que são desprezíveis. Além disso, os brasileiros têm dificuldade de entender e fazer contar com aplicações lineares que não são associadas a uma matriz. Para essas dificuldades, ele sugeriu aos candidatos, aprender um pouco mais de matérias teóricas e até mesmo fazer cursos de verão no IMPA, mas é importante lembrar que quanto maior o nível do candidato, maior a dificuldade do exercício.

Esses erros não são erros bobos que, segundo nosso entrevistado, são erros que o estudante comete em alguma matéria que ele sabe, ou deveria saber. Erros bobos não são desclassificatórios se o candidato pensa rápido. Contudo, os examinadores tentam evitar pessoas com uma lacuna de conhecimento que o impediria de cursar as disciplinas na École Polytechnique. 
Porque a X 
Os cursos de engenharia do Brasil têm dois anos mais gerais seguidos de cursos bem específicos. Romain disse que, baseado nas cartas de motivação que leu, os brasileiros que procuram a Poytechnique, buscam um conhecimento mais teórico. Se o aluno gosta de matérias teóricas, gosta de matemática e de física ou ciências em geral, ele vai se divertir na Polytechnique porque nesta escola estuda-se matemática sofisticada, física sofisticada e outras disciplinas com um nível bem avançado.
Impressão
Quando vai ao Brasil, Romain disse encontrar estudantes muito interessantes. Geralmente, os brasileiros falam muito bem inglês o que torna a terceira parte da prova, conhecimentos gerais, bem enriquecedora visto que ocorrem discussões complexas sobre questões sociais, por exemplo. Todos os anos, Romain sente prazer de ir ao Brasil pois encontra estudantes brilhantes que tem muito a acrescentar. 
​É sempre um prazer ir ao Brasil, pois encontro estudantes brilhantes que têm muito a acrescentar.
por Letícia Tonholo - X2014
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