Se você chegou neste texto, das duas uma: ou você estava postergando seus estudos e resolveu ler textos aleatórios deste site, ou você está interessado em seguir o PA de química na X. Em qualquer dos casos, esta é uma leitura oportuna.
Bom, para começo de conversa, existem dois PA’s do departamento de química: o de “Chimie aux frontières” (Química de fronteira) e o de “Chimie des Matériaux” (Química dos materiais). A formação é quase a mesma, com a diferença de uma ou outra cadeira de “polímeros”.que são obrigatórias em Química dos Materiais.
Bom, para começo de conversa, existem dois PA’s do departamento de química: o de “Chimie aux frontières” (Química de fronteira) e o de “Chimie des Matériaux” (Química dos materiais). A formação é quase a mesma, com a diferença de uma ou outra cadeira de “polímeros”.que são obrigatórias em Química dos Materiais.
Se eu tivesse que usar duas palavras pra descrever o departamento, elas seriam: “de boa”. Sabe aqueles professores que reprovam um monte de alunos? Então, nenhum deles está no departamento (porque foram todos pra Mecânica). Sabe aqueles que te dão projetos impossíveis de serem feitos e durante a apresentação deixam sua auto-estima mais baixa que sua nota de MAT do tronco comum? Esses também não estão no PA de Química. A gente nem tem que fazer o projeto 3A, for christ’s sake! Se este não for o departamento mais de boa da X, eu não sei de mais nada. |
“Ah, mas o departamento deve ser relaxado! Os professores nem devem ser tão bons assim...”. Aí que você se engana! O programa é muito bem estruturado e os professores são excelentes.
No primeiro período do PA você terá a chance de estudar química orgânica em nível hardcore, ganhar um background forte em organometálica, conhecer as práticas de espectroscopia indispensáveis no cotidiano de um pesquisador e aprender tudo (ou não) sobre polímeros, caso seu lance seja química dos materiais.
No segundo período as coisas esquentam: você pode se divertir ainda mais com polímeros, aprender sobre síntese total e biossíntese e ter um contato com química industrial (um dos cursos menos teóricos, ideal se você quiser fazer seu 4A em Engenharia Química). Lembrando que em cada período é possível escolher uma cadeira de algum outro programa (vale tudo: mecânica, física, matemática, ...).
Os professores em geral são pesquisadores muito bons; a maioria é chefe de equipe em algum laboratório. Todos estão dispostos a te dar apoio, seja para te ajudar com a matéria, com o estágio de pesquisa ou com seu projeto profissional. Como em geral a turma é pequena, os professores conhecem os alunos e acabam muitas vezes ficando próximo.
No primeiro período do PA você terá a chance de estudar química orgânica em nível hardcore, ganhar um background forte em organometálica, conhecer as práticas de espectroscopia indispensáveis no cotidiano de um pesquisador e aprender tudo (ou não) sobre polímeros, caso seu lance seja química dos materiais.
No segundo período as coisas esquentam: você pode se divertir ainda mais com polímeros, aprender sobre síntese total e biossíntese e ter um contato com química industrial (um dos cursos menos teóricos, ideal se você quiser fazer seu 4A em Engenharia Química). Lembrando que em cada período é possível escolher uma cadeira de algum outro programa (vale tudo: mecânica, física, matemática, ...).
Os professores em geral são pesquisadores muito bons; a maioria é chefe de equipe em algum laboratório. Todos estão dispostos a te dar apoio, seja para te ajudar com a matéria, com o estágio de pesquisa ou com seu projeto profissional. Como em geral a turma é pequena, os professores conhecem os alunos e acabam muitas vezes ficando próximo.
Além das cadeiras normais existe o EA. EA (sigla para ensino de aprofundamento) é o projeto de pesquisa do departamento. Você escolhe 2: um para cada período. A variedade de projetos disponíveis é enorme. É uma chance para fazer algo mais aplicado, como práticas de laboratório em química e biologia. Alguns projetos em mecânica e física também são disponibilizados. |
Nem tudo são flores, contudo. O departamento de química da X não é muuito conhecido mundo afora. O problema (na humilde opinião do autor que vos fala) não está no nível de ensino, mas sim na pesquisa. Como já dito, muitos dos professores da X são chefes de pesquisa em outros laboratórios. As pesquisas e os artigos deles são geralmente vinculados a laboratórios externos, e o departamento acaba ficando sem grande visibilidade por conta disso.
Mas não desanime. As formações de 4A disponíveis para o PA de Química são excelentes! Em categoria 1 (escolas no estrangeiro em parceria com a Polytechnique) temos nada mais nada menos que EPFL (escola renomada da Suíça, 16ª no ranking de universidades QS, categoria “Química”) e NUS (universidade de excelência em Singapura, 7ª do ranking na categoria “Química” e 6ª na categoria “Engenharia Química”), entre muitas outras escolas de ponta. Na França você pode concluir seu Master em universidades com bastate prestígio internacional na área (Université de Strasbourg, Pierre e Marie Curie, etc).
“Mas caro autor, não quero saber de nada disso! O que eu quero mesmo é saber em quais empresas consigo trabalhar depois!” Calma, jovem, já ia chegar lá... A Polytechnique guarda boas relações com alguns gigantes da química/eng. química. A Arkema, por exemplo, é a empresa madrinha da promoção 2013. A Sanofi acolhe vários estudantes oriundos da Polytechnique, tanto na área de pesquisa em laboratório (setor RD) quanto na área de engenharia. A l’Oréal e a Air Liquide também tem por hábito empregar muitos alumnis da X.
Se a indústria não é muito sua vibe, ficará feliz de saber que os laboratórios da França dão muito valor aos polytechniciens. Some isso com os contatos que você consegue dos seus professores e você vai se pegar num dilema para decidir se fica como pesquisador pelo CNRS, parte para a Polytechnique de Montreal, flerta com as suecas (ou com os suecos) enquanto tenta melhor o rendimento daquela síntese total no Royal Institute of Technology, etc. Mas claro que para ser um pesquisador você precisa de um doutorado. Então se for seguir por essa área, se informe com seus professores antes para garantir um bom PHD. O autor que vos fala vai parar no Master mesmo. Sua vida de estudante já foi longa o suficiente.
Mas não desanime. As formações de 4A disponíveis para o PA de Química são excelentes! Em categoria 1 (escolas no estrangeiro em parceria com a Polytechnique) temos nada mais nada menos que EPFL (escola renomada da Suíça, 16ª no ranking de universidades QS, categoria “Química”) e NUS (universidade de excelência em Singapura, 7ª do ranking na categoria “Química” e 6ª na categoria “Engenharia Química”), entre muitas outras escolas de ponta. Na França você pode concluir seu Master em universidades com bastate prestígio internacional na área (Université de Strasbourg, Pierre e Marie Curie, etc).
“Mas caro autor, não quero saber de nada disso! O que eu quero mesmo é saber em quais empresas consigo trabalhar depois!” Calma, jovem, já ia chegar lá... A Polytechnique guarda boas relações com alguns gigantes da química/eng. química. A Arkema, por exemplo, é a empresa madrinha da promoção 2013. A Sanofi acolhe vários estudantes oriundos da Polytechnique, tanto na área de pesquisa em laboratório (setor RD) quanto na área de engenharia. A l’Oréal e a Air Liquide também tem por hábito empregar muitos alumnis da X.
Se a indústria não é muito sua vibe, ficará feliz de saber que os laboratórios da França dão muito valor aos polytechniciens. Some isso com os contatos que você consegue dos seus professores e você vai se pegar num dilema para decidir se fica como pesquisador pelo CNRS, parte para a Polytechnique de Montreal, flerta com as suecas (ou com os suecos) enquanto tenta melhor o rendimento daquela síntese total no Royal Institute of Technology, etc. Mas claro que para ser um pesquisador você precisa de um doutorado. Então se for seguir por essa área, se informe com seus professores antes para garantir um bom PHD. O autor que vos fala vai parar no Master mesmo. Sua vida de estudante já foi longa o suficiente.